Valor Geral de Vendas (VGV): como avaliar imóveis e conquistar clientes
O Valor Geral de Vendas, VGV, calcula o potencial total de um empreendimento. Uma boa descrição de imóveis aumenta seu valor e atrai compradores.

No competitivo mercado imobiliário, o Valor Geral de Vendas (VGV) e uma descrição de imóveis estratégica formam a dupla perfeita para corretores e incorporadoras. Enquanto o VGV representa o potencial total de receita de um empreendimento, uma boa descrição transforma características em valor percebido.
Mas você sabe como potencializar o VGV na prática? A resposta está na combinação entre métodos precisos de avaliação e técnicas de comunicação eficientes. Neste artigo, vamos mostrar como calcular o VGV com exatidão e, principalmente, como usá-lo a seu favor.
Com dicas práticas e conceitos fundamentais, você aprenderá a transformar o VGV de um simples indicador em uma poderosa ferramenta para fechar negócios mais vantajosos e acelerar a liquidação do seu estoque. Vamos nessa?
O que é Valor Geral de Vendas (VGV) e por que ele é importante no mercado imobiliário?

Indicador essencial para corretores e incorporadoras, o Valor Geral de Vendas (VGV) corresponde ao montante final que resulta da comercialização de todas as unidades de um empreendimento imobiliário ou um portfólio de imóveis.
Com ele é possível estimar o potencial de receita de um projeto, elaborar estratégias de vendas e avaliar a viabilidade financeira.
Para realizar o cálculo do VGV você deve considerar alguns fatores, tais como localização, área construída, padrão de acabamento e demanda de mercado. Desta forma, a precificação dos imóveis correrá de forma lucrativa e mais competitiva.
Por que o VGV é tão relevante no mercado imobiliário?
Entender e aplicar o VGV de forma correta pode ser o diferencial, em um mercado tão competitivo, entre firmar negócios com margens saudáveis ou encarar dificuldades na liquidação do estoque.
Vejamos algumas outras vantagens de adotar o índice em seu trabalho:
Planejamento financeiro: ele auxilia incorporadoras a projetar custos, lucros e prazos de retorno.
Atração de investidores: com dados concretos sobre o potencial de vendas você pode aumentar a confiança de parceiros e financiadores.
Estratégia de precificação: o VGV permite ajustar valores com base em métricas reais, evitando super ou subvalorização.
Gestão de estoque: os corretores podem priorizar imóveis com melhor relação VGV x custo de aquisição.
O VGV é tido como um verdadeiro termômetro do desempenho de vendas. Para os corretores, é importante se apoderar deste conceito e, assim, oferecer uma assessoria mais precisa aos seus clientes. Por outro lado, as incorporadoras devem usar o indicador como uma forma de alinhar expectativas e otimizar campanhas de lançamento. Todos ganham!
Como a descrição de imóveis impacta o VGV e a percepção de valor pelo cliente
Alguns fatores podem influenciar o Valor Geral de Vendas (VGV), e um deles é a descrição de imóveis. Eu explico: uma apresentação bem elaborada, descrevendo estrategicamente diferenciais como localização privilegiada, materiais de alta qualidade ou infraestrutura exclusiva, é capaz de acrescer o valor percebido pelo comprador.
Isso justificará um preço mais alto do empreendimento e, consequentemente, irá acelerar a comercialização. Quando os clientes enxergam mais benefícios em um imóvel, se dispõem a pagar mais, impactando diretamente o Valor Geral de Vendas Bruto (VGV-b) e potencializando o retorno para incorporadoras e corretores.
Como funciona o Valor Geral de Vendas Bruto (VGV-b)?
Assim como o VGV, esse indicador representa a soma de todas as vendas potenciais de um projeto, no entanto, quando considerado sem descontos ou ajustes, chamamos de Valor Geral de Vendas Bruto.
Considerando que a descrição do imóvel tem papel crucial nesse cálculo, devemos lembrar que um texto persuasivo, com informações técnicas claras e organizadas e palavras-chave atraentes, você pode alcançar alguns benefícios:
1 – Aumentar a atratividade do imóvel, reduzindo o tempo de permanência no mercado.
2 – Justificar um preço mais alto ao evidenciar diferenciais que o comprador não notaria apenas em fotos.
3 – Melhorar o SEO de anúncio de imóveis, atraindo mais leads imobiliários qualificados e aumentando as chances de venda.
Quando o VGV-b é pensado com estratégias de marketing imobiliário e comunicação eficiente, o resultado é um ciclo de vendas mais rápido e lucrativo, pois cria-se uma narrativa de valor. Por isso, corretores e incorporadoras, invistam na descrição de imóveis de modo que elas sejam detalhadas, emocionais e técnicas.
Como destacar atributos que aumentam o VGV através da descrição de imóveis estratégica

Transformar características em benefícios é a grande chave para uma boa descrição de imóveis, o que elevará o VGV. Diferenciais como localização premium e materiais de luxo devem ser destacados, pois criam uma conexão com cliente de forma mais emocional. E aqui você não precisa economizar: descreva cada detalhe e como eles vão melhorar a vida do futuro morador.
Comece pelos atributos mais impactantes, como “vista panorâmica” ou “tecnologia smart”. A linguagem deve ser persuasiva e adaptada ao público-alvo, e você pode otimizá-la com termos de busca para melhorar SEO. Inclua dados concretos que comprovem o valor do imóvel para diferentes perfis de compradores.
Conclua destacando o estilo de vida oferecido, usando storytelling para mostrar experiências únicas. Apresente números de valorização e demanda para gerar confiança. Essa abordagem estratégica aumenta o valor percebido, permitindo vender mais rápido e por preços melhores, impactando positivamente o VGV.
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Métodos eficazes para avaliar imóveis e calcular o VGV com precisão
Mas você sabe como calcular o Valor Geral de Vendas? É necessário utilizar metologias confiáveis, a exemplo da análise comparativa de mercado (ACM), que consiste em avaliar imóveis similares e ajustar diferenciais como vista privilegiada ou infraestrutura exclusiva, para então refletir o valor real.
Para novos empreendimentos o ideal é utilizar o método por metro quadrado, multiplicando a área vendível pelo valor médio do m² regional. Inclua-se a análise por tipologia, se é casa ou apartamento; bem como a inclusão de áreas comuns e vagas de garagem, a fim de garantir maior assertividade.
Os laudos técnicos são ótimos para complementar a avaliação com parâmetros especializados; assim como fatores macroeconômicos, tal qual taxa de juros ou crescimento populacional, devem ser monitorados, pois impactam diretamente no índice. A combinação de análise comparativa, valor por m² e cenário econômico resulta num VGV realista.
Dominar o conceito de VGV e saber aplicá-lo com precisão vai muito além de números: trata-se de enxergar o imóvel como um produto com potencial de valorização e saber comunicá-lo de forma estratégica ao mercado. A junção de uma avaliação bem fundamentada com descrições envolventes e técnicas pode ser o diferencial que faltava para impulsionar seus resultados.
Com isso, corretores e incorporadoras não apenas aumentam suas margens de lucro, mas também fortalecem sua autoridade no mercado, conquistando a confiança de clientes cada vez mais exigentes.